quinta-feira, 31 de março de 2016

Adapte-se ou Morra!

….Morra aos poucos. Cada pedaço de você -que caracteriza quem você é-, que faz as pessoas dizerem:  “Isso é tão a sua cara”, “só você mesmo”. Ou seja, quem você é. Quando percebe que não tem mais aqueles traços que indicam que você é você, começa a morrer lentamente. Mas, até você notar que está mais da metade de você… Desapareceu. Vai demorar. Sabendo disto, o que vai fazer agora? Não sabe o que é mais. Já soube algum dia?

Será que eu era tão cheia de vida assim? Como a primavera? Toda colorida, refrescante, florescente… Não, não era. Você não tinha quase nada, estava vivendo graças as amizades que os outros faziam e - obviamente- me apresentavam. Mesmo assim você não os mantinha-os por perto - Quer dizer, você não tinha carisma o suficiente para os manter por perto. Se comporta de jeito um meigo e educado para agradar as pessoas em uma tentativa patética para mantê-las por perto. Mas, mais uma vez  sem carisma suficiente pra fazê-los ficar.

Desde dos tempos de escola eu estou morrendo? Era tudo tão alegre e divertido. O que mudou? Quando mudou?
Percebi que a mudança foi o ambiente no qual não me adaptei e acelerei minha eminente morte em vida. Quando mudou? Quando sai da escola. Suponho. Mas deve ser só uma desculpa de merda, por ser fraca.

O que eu era antes? O que gostava de assistir. O que me fazia rir? Como pude me esquecer de coisas tão boas que vivi? Mal lembro da época de escola, não cursei o ensino médio, não tive aquela emoção de tá no ‘terceirão’.
Mal lembro da minha vida como um todo. Apenas algumas partes de aniversários, quando apanhava e de coisas aleatórias com minhas amigas, bem pouco.

Quem eu sou agora? Uma menina depressiva, com tendência a transtornos alimentares (e acho que gosto desta parte) e que passa maior tempo no quarto sozinha. Sem futuro no trabalho ou na vida. Não sou ninguém. Se eu sumir pior três dias vão lembrar vagamente de mim; se sumir por sete nem vão lembrar quem foi.

Quero respostas, mas vocês não podem me responder… Tem que vir de mim, da minha reflexão sobre isso. Mas dói tocar lá. Não quero. Me sinto vazia, sem ter o que pensar, sem ter motivo por ter perdido alguns sentimentos importantes para se viver feliz. Estúpida, às vezes.

Descobri que minha kriptonita é minha mãe, porém ela que me ajuda também… Quando é algo que ela quer. Talvez, este problema que tenha, seja culpa da minha família que não soube dar amor, não saber me escutar. Me ridicularizar quando digo que tenho um problema e dizer que o problema dela é pior, por isso, é melhor ficar quieta que é frescura/preguiça da minha parte.
Ou deu amor do jeito que eles sabiam.

                        .   Excuse me. Excuse my charisma!


                                    Para me descontrair. MonstaX   

3 comentários:

  1. Não pode ser sempre a mesmo. Irá mudar, crescer, adaptar... Nada será como antes, muito menos voce.

    Uma perguntinha: não cursou o ensino médio? A forma como escreve é tão bonita.

    beeijos!
    se cuida

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  2. É o que acontece. Estamos despedaçando pelo caminho. E iremos nos prender a qualquer coisa que esteja perto quanto não restar mais nada. As essências mudam, então prenda se nas boas lembrças e nos bons sentimentos, eles lhe farão pelo menos um pouco mais feliz.
    Eu queria mesmo poder culpar minha mãe por tudo isso, pelas piadas, por me fazer gorda... Mas isso não teria nenhuma consequência boa...
    Acho que a única coisa q podemos fazer é lutar para ser cada dia melhores.

    Monstra x
    A única transgressão desses garotos é serem lindos demais ...
    😆
    Beijos !
    Seja forte !

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  3. Tudo muda, tudo se transforma... As vezes pro lado bom, outras para o lado ruim. Tudo depende da nossa reação.
    Segui.

    Beijos Tah

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